Schizolobium parahyba
Secundária inicial; não longeva; pode formar agrupamentos densos em clareiras florestais; é rara na
floresta alta e densa; não tolera frio; visitada por abelhas.
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Guaricica
Vochysia bifalcata
Secundária inicial; abundante e freqüente na Floresta Atlântica; não tolera frio.
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Inga macaco
Inga sessilis
Secundária inicial; típica de florestas ciliares; não tolera frio.
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Ipê da várzea
Tabebuia umbellata
Secundária tardia; ocorre em planícies e várzeas úmidas ou mesmo encharcadas onde é espécie freqüente;
visitada pela abelha mirim-preguiça.
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Jacarandá da bahia
Dalbergia nigra
Secundária tardia; ocorre em densidade inferior a um adulto por hectare; não tolera frio.
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Jacarandá lombriga
Andira anthelmia
Secundária tardia; visitada pela abelha jataí.
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Jacataúva
Cytharexilum mirianthum
Secundária inicial; freqüente em várzeas e planícies que se transformam temporariamente em charcos;
freqüência de 7 a 15 árvores por hectare; não tolera frio; visitada por aves; flores nectaríferas.
Jacatirão de copada
Miconia cinnamomifolia
Secundária inicial; ocorre em encostas enxutas e íngremes, principalmente em altitudes superiores a
200m; não tolera frio; visitada por espécies de abelhas sem ferrão.
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Licurana
Hyeronima alchorneoides
Secundária inicial; presença comum nas matas litorâneas; freqüente em solos pedregosos, em aclives
fortes e em certos estágios de capoeiras e capoeirões pode se tornar uma das árvores dominantes.
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Louro pardo
Cordia trichotoma
Secundária inicial; longeva; na floresta apresenta densidade de 5 a 23 indivíduos por hectare; tolera
sombreamento médio quando jovem.
Mandiocão
Schefflera morototoni
Secundária inicial; longevidade de 35 a 50 anos; na floresta apresenta densidade de 1 a 14 indivíduos por
hectare.
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Maricá
Mimosa bimucronata
Pioneira; longevidade de 20 a 30 anos; forma agrupamentos densos em solos úmidos e brejosos, em
terrenos mal drenados, em afloramentos de rochas e terrenos pedregosos de basalto; visitada por abelhas.
Palmiteiro
Euterpe edulis
Clímax; apresenta grande freqüência e densidade, exceto em formações secundárias; apresenta maior concentração onde a presença de água é acentuada; não tolera frio; visitada por aves, roedores e mamíferos.
Pau jacaré
Piptadenia gonoacantha
Secundária inicial; espécie tipicamente gregária; não tolera frio; visitada por várias espécies de abelhas.
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Pau sangue
Pterocarpus violaceus
Secundária tardia; encontrada em floresta primária densa e em formações secundárias.
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Tapiá
Alchornea triplinervia
Secundária inicial; prefere matas mais abertas e clareiras, onde apresenta boa regeneração natural
debaixo de árvores adultas, após roçada; não tolera frio; suporta inundação.
As espécies listadas são recomendadas para a restauração da Mata Atlântica, optou-se por aquelas que reconhecidamente apresentam maior facilidade para a produção de mudas e bom crescimento em plantios de campo.
fonte: Embrapa, Colombo PR. 2002.
Resumo do texto: KALIL FILHO N.A. et al. Espécies recomendadas para a restauração da Mata
Atlântica. In: GALVÃO A.P.M. & MEDEIROS A.C.S. (eds). Restauração da Mata Atlântica em áreas
de sua primitiva ocorrência natural.
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